Realiza a cena:
Uma casa com varanda no interior e um calor de queimar cabaça.
De um lado uma mãe, um menino de quase dois anos atrás da cadeira que fazia a vez de porta.
Do outro a avó do menino e uma cachorra da raça Rottweiler.
Os dois, o menino e a cachorra tentando se conhecer, se aproximar. Queriam um contato mais próximo! Queriam se sentir!
A avó, dona do animal, quando percebeu que aquela amizade estava ficando perigosa, resolveu por fim naquele encontro e disse: Auau, naná!
Assim, o pequeno entenderia que era hora da separação e saíria sem grande sofrimento. E saiu!
E qual foi a lição que ele aprendeu??
Que quando uma pessoa fica brava (porque até então sua avó era um doce) ela dizia o nome da pessoa e mandava nanar/dormir.
Esse menino aprendeu a lição direitinho e na primeira vez em que foi contrariado por não ficar deitadinho pra dormir, disse com o dedinho indicador direito apontado: MAMÃE, NANÁ!
A lição foi muito bem aceita e agora a maioria das pessoas tem recebido essa ordem. Inclusive a dona de uma das escolas visitadas pra ele estudar, o papo ficou cansativo e então saiu: "TITI, NANÁ!"
O nome do menino? JOÃO
E para os mais curiosos, a mãe desse menino sou eu!
Ai, ai... (suspiro profundo!)
Texto de Janaína
Fotos: Rottweiler (esse não é o da minha sogra, mas é lindo, vai!?); Menino
2 comentários:
Delícias da infância inocente, verdadeira ! Pena que os adultos não sabem ( ou não acreditam ) que as crianças pequenas admiram os adultos e acreditam que eles são exemplos dignos de serem imitados, e é por isso que aprendem tão rapidamente- porque os imitam !!! ( você deve saber da história terrível de Kaspar Hauser - que foi privado da presença de um ser humano em sua infância e por isto não aprendeu a andar e a falar, só muito tempo mais tarde qdo libertado - vale a pena ver o filme, sem as crianças, claro !!!)
Bjs, Mammy
hahahaha... tinha que ser teu filho né, guria?!
Adoro a inocência infantil, é tão lindo!!!
Bjus, Lu
Postar um comentário