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dezembro 29, 2010

O cocô e o pum são fedidos, e daí?!

E podem parar de aiaiai!
Isso é natural, é fisiológico!
Quem não caga, aqui?


Pois é, é nessa grosseria que eu vou falar de cocô!
Cocô fedido, número dois, barroso, fax ou qualquer outro termo que queiram usar!


Não há Actívia que resolva minha "possível prisão de ventre" quando saio de casa! Já fiquei uma semana sem fazer cocô e foi quase a morte!
E eu tenho a teoria: quando era menor, todas vez que ia ao banheiro, ouvia na saída um "Nooossa! Tá podre, hein?! Vou pedir pra enterrar! Que horror! Acende um fósforo!" E mais um monte de frases que com certeza, me inibiram!
Cresci achando que era uma aberração do banheiro! Cresci achando que a cada cocô, um mebro da família me expulsaria de casa!


E hoje? Hoje sofro, porque meu cocô é tímido! Retraído!
Só consigo usar o banheiro da suíte e se não tiver ninguém no quarto!


Onde eu quero chegar?
No bebê de vocês!
Essa inibição deve ter começado láááá atrás... Quando minha mãe me trocava e provavelmente falava: "Meu Deus que coisa podre!"


O que eu aprendi como lição: Cocô dos meus filhos é motivo de comemoração! Bem zen, bem bicho grilo mesmo!
"Fez cocô? É isso aí! Que lindo, parabéns!"


Eles cresceram sabendo que cocô é fedido! Mas não é o fim!
Que fazer cocô faz bem e quando não fazem dói a barriga!
Que quando a gente cresce eusa o banheiro sozinho, é primordial dar descarga e lavar as mãos!
Pronto!


Assim, apertou a barriga, o primeiro banheiro disponível é o lugar ideal pra aliviar! E não como a mãe que sofre e só quando volta pra casa, se livra do incômodo.


Quantas mulheres não conhecemos com prisão de ventre? Será que um das causas não pode ser essa tal inibição infantil?
E será que alguns casos de câncer não estão relacionados a isso?


Porque pensem comigo, o maior número de casos de câncer do intestino é em mulheres, o que pode ser relacionado ao fato que eles soltam pum quando querem, a gente quando não tem ninguém por perto.
Vai... Diz que eu não tenho um tiquinho de razão!


Por isso, em nome dos intestinos alheios, permitam que eles possam fazer o cocô fedido! Até dizer que tá fedido, tudo bem, mas fazer um escarcéu... Não precisa!
O SEU TAMBÉM NÃO É CHEIROSO!


E se mesmo assim, a língua ferina não conseguir ficar calada, lembra daqueles dias, em que o bebê tinha acabado de chegar em casa e você quase chorava quando ele ficava DIAS sem fazer cocô! Lembra do sofrimento do pobre...
É melhor ter a fralda fedida, né?!


(Leia novamente, pensando no PUM. O que vale pra um vale pro outro!)


É isso! Caguemos!
Um beijo e até.


Por Janaína

13 comentários:

Carol Garcia disse...

hahahaha!
ótimo jeito de lidar com o assunto, jana!
pensando bem deve vir daí mesmo a prisão de ventre...
aqui em casa a coisa é comemorada tbm...
levamos tudo numa boa!
bjocas

Vera Farkas disse...

hahahahahaha!!
É isso aí! Apoiada!
bjs.

Naiara Krauspenhar disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ri litros!!!
eu sou a mais tranquila, faço até no banheiro do restaurante... rs
mas tem um fundo de verdade aí, mulheres sãomuito censuradas. como se a gente tivesse que cagar com cheiro de perfume frances!!!
me poupe!!!
BJoooooo

Marina Queiroz disse...

Legal seu post, Freud iria adorar, rsrsr.
Mas pensando seriamente, não é que você tem razão? Ficamos tão preocupadas com o cheiro do cocô e acabamos por esquecer que todo o processo é vital (até demais né?) para a nossa saúde. Esquecemos que o nosso corpo é interligado e que fazer cocoô é tão vital quanto respirar.
òtima reflexão, e vou linkar no meu blog, ok?
Beijos e Felicissimo Ano Novo

Flaviane Koti disse...

hahaha, concordo, o problema é não fazer-lo.
Bjs

Dani Maciel disse...

Ah Muito Bom! aqui em casa eu tb comemoro o dos meus filhos, pq o meu mesmo...eu já tinha pensado sobre isso e concordo plenamente foi repressão pura!
Este problema é uma merda, ou não..ai não sei mais...
Bj ri muito

Ana Carla Benet disse...

kkkkk ... muito verdadeiro, só quem sofre ou teve um filho que sofreu com prisão de ventre sabe o que é isso.

Comemoremos os cocôs !!!! Yupeeee

Bjo

Raquel disse...

Adorei o post, bem legal...
Se eu viajar eu me tranco...

Não faço o numero 2 em qualquer banheiro não, tem que estar bem limpinho...
Sempre tenho bem ao lado do vaso um
Purificador de ar neutra fresh GLADE, é ótimo...
E levo um perfume aerosol na bolsa, além de papel e outras coisinhas para casa acontecer um imprevisto...

Keilla Colombo disse...

òtima postagem jana, adorei o seu jeito de falar e argumentar....

bjão e feliz ano-novo

Daniele disse...

ahahahaha... aqui em casa o Gugui até se orgulha, ele faz cocô umas 3 vezes por dia, todos os dias, em qualquer lugar e ainda fala.. eu sou o maior cagãozinho né mãe??? rsrsrsrs

concordo com você, se fosse cheiroso chamaríamos de perfume!!!! rsrs

e não à repressão.

beijos

Micheli Ribas disse...

Hahahaha!
Sabe que até os seis meses a Clara fazia cocô a cada cinco dias, mais ou menos. Não sei como não tinha cólicas. Porém, quando fazia, enchia três fraldas de uma vez só! Ou seja, vazava, eu tirava, colocava outra, ela seguia fazendo, e mais outra, e mais cocô! Gente, era um absurdo! O pior é que o pediatra considerava normal (não são todos, mas o primeiro que eu confiava muito, considerava, sim). Mudei de cidade e não pude ir mais no consultório dele, porém, uma vez ela chegou a ficar duas semanas sem fazer. Duas semanas!!!! A família queria me matar por não usar supositório. Liguei para esse pediatra. Ele perguntou se ela não tinha incômodos. Não, não tinha. Era só peito? Sim. Então deixa, quando ela começar a comer comida o intestino normaliza. No outro dia saiu tudinho... Imagina o "rio" de cocô, já que era molenga... rs. E a nossa festa, né? Apesar de toda a lambança, sempre comemoramos sua chegada! rs. Aos seis meses realmente tudo normalizou, seu intestino sempre foi ótimo. Ou seja, ele estava certo!
Confesso que começamos a chamar o cocô de fedido quando ela não queria trocar a fralda de jeito nenhum... Mas me arrependo, porque, apesar de estar sem fraldas há dois meses, o cocô ainda só faz na calcinha e escondida. Pode ter haver com a palavra fedido? Sim... Mas até então eu não imaginava isso. Agora tenho de reverter...
Sábias palavras as suas.
Beijos!

Anônimo disse...

Oi, Janaína! Adorei seu post! Maravilhoso e bem verdadeiro mesmo. Falo como uma das vítimas da nossa sociedade machista, que faz do traseiro feminino um símbolo de desejo sexual e esquece que nós somos tão humanas quanto eles. O resultado? Sérios problemas quando o assunto é usar o banheiro fora de casa. Assim, o que era pra ser uma viagem maravilhosa ao lado do namorado no começo virava um tormento. Mas graças a DEUS nem todos os homens são assim e foi exatamente o acima citado que me ajudou a superar esta grande barreira dos momentos a dois. Você está certíssima quando fala que devemos começar a mudar esse pensamento com os nossos filhos. Na minha casa, vai ser assim: Tá com vontade? Faz cocô, dá descarga, lava as mãos e acabou. Sem problemas, nem traumas, nem mágoas. Mas é importante também ensinar os nossos pequenos a respeitar o cocô fedido dos outros. Nada de hostilizar o coleguinha de colégio, o priminho ou a namorada só porque eles fizeram o cocô fedido. Se um pode, todo mundo pode. E essa regra já vale dentro do meu namoro. Ele mesmo fala que se eu não estiver bem com o meu intestino, o humor e o sexo também vão estar uma merda. Da mesma forma, vale o oposto. Outo dia ele olhou para mi e falou "amor, eu quero soltar um pum!" e eu respondi numa boa "e por que ainda não soltou?". AH, fala sério, gente! Quem tá pensando em ficar junto pro resto da vida não pode grilar com essas coisas. Valeu, Jana. Gostei mesmo!
Beijos.

Steve disse...

muito bom esse blog e o tópico ein?parabens a autora,hehe

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